Através de mais de mil inquéritos os investigadores concluíram que ainda há muito desconhecimento sobre este parasita que se alimenta de sangue humano. Apesar do piolho não escolher idades, classes sociais, etnias ou géneros, 88,9% dos inquiridos afirmou que a população tem vergonha de dizer que tem piolhos. Um terço ainda atribui os piolhos a classes sociais mais baixas e 9% julga que estão relacionados com falta de higiene. Existe também desconhecimento quanto à janela de contágio, que pode ser de cerca de um mês antes de os sintomas aparecerem.
Do ponto de vista da presença e tratamento, só metade dos inquiridos assinalou a opção correcta: usar um pente de dentes apertados. Os autores avisam até que o tratamento farmacológico não está isento de risco, além de poder causar resistência do piolho: “A opção do uso do pente é uma forma eficaz de tratamento”, sugerem. Mais de 70% considerou ainda que lavar a cabeça é prevenção e 22% dizem que rapar o cabelo é uma possibilidade – duas opções erradas, segundo assinala o estudo avançado pela Lusa.
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